A convivência, digamos, íntima com cachorros domésticos trouxe um presentinho para os lobos e coiotes: a pelagem negra ou escura, que seria naturalmente incomum para esses animais. A conclusão é de um estudo liderado por Tovi Anderson, da Universidade Stanford (EUA), publicado na última edição da revista americana "Science". A equipe descobriu que a mutação ligada a esse tipo de pelagem apareceu primeiro nos cães e depois se espalhou, por cruzamento, entre seus primos selvagens. Os pelos mais claros são adequados ao ambiente de tundra (vegetação rasteira do Ártico), enquanto os escuros ocorrem mais em florestas. Como a tundra está encolhendo, o gene "cachorresca" pode ajudar os lobos a sobreviver melhor no futuro.
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