sexta-feira, 24 de abril de 2009

Professora resgata e cuida de animais feridos em circos na Colômbia...


A professora Ana Julia Torres beija o leão Jupiter, que foi resgatado de um circo em Cali há dez anos. (Foto: Reuters)
Ana Julia Torres começou a ajudar animais há 16 anos.Ela fundou o abrigo Villa Lorena, que cuida de 680 animais, em Cali.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Australiana cuida de 500 morcegos em clínica na própria casa



Uma australiana que trabalha há 20 anos voluntariamente resgatando morcegos está cuidando de 500 filhotes na sua própria casa.
Trish Wimberley possui uma clínica de morcegos, como ela mesma chama, nos fundos da sua casa, na cidade costeira de Gold Coast, no Estado australiano de Queensland.
Lá ela cuida de cerca 200 morcegos entre setembro e fevereiro, época em que as fêmeas dão à luz.
"Mas neste ano, devido à quantidade de tempestades que tivemos, estou com 500", disse ela à BBC Brasil.
Contato humano
Geralmente os animais resgatados por Trish possuem feridas visíveis, pneumonia, infecção nos rins ou membros fraturados. O grupo no qual Trish trabalha, Wildcare Australia, é avisado por telefone cada vez que algum encontra um morcego agindo estranhamente.
"Não aconselhamos ninguém a pegá-los e trazer para cá. Apenas quem é vacinado contra raiva pode trabalhar resgatando morcegos na Austrália", disse ela.
"Eles são sempre minha prioridade", diz Trish, que está 24 horas por dia e sete dias por semana com o celular ligado para qualquer emergência.



Na clínica na sua casa, os filhotes encontrados desamparados ou machucados geralmente ficam por 12 meses. Os recém-nascidos ficam algumas semanas em incubadoras. Lá eles são alimentados como bebês humanos com mamadeiras.
Na primeira semana, eles bebem leite a cada três horas. Depois disso, a cada quatro horas, até chegarem ao sétimo mês de vida, quando eles começam a se alimentar com o pólen das flores e frutas, explicou a especialista.
Ao completarem um ano, os animais são estimulados a se tornarem independentes. Nesse período, o contato humano é diminuído ao máximo. Os morcegos só veem os tratadores na hora de serem alimentados.
Desta forma, segundo Trish, eles logo começam a se comportar como selvagens até serem liberados para voltarem a o seu habitat natural. O processo demora de uma a oito semanas, até eles pararem de voltar para receber comida, explicou ela.

A paciente mais antiga, no entanto, é uma fêmea de 15 anos de idade que não pode mais voar.
"Estamos com ela há 14 anos", disse Trish. Ela é muito interativa com os tratadores, como um cãozinho.
Isso não é algo raro em um morcego, segundo a especialista. Ela diz que os morcegos podem ser domesticados e retribuírem o afeto que recebem.
"Diferente de outros animais, eles imediatamente sabem se você os está ajudando ou se é um predador. São criaturas muito inteligentes. Quem não gosta de morcegos não sabe o suficiente sobre eles."
Trish esteve recentemente no Brasil para estudar os morcegos que vivem na Amazônia.

sábado, 18 de abril de 2009

Filhote de canguru abandonada pela mãe ganha incubadora em zoológico na Sérvia...


A filhote de canguru Tijana observa de dentre de sua incubadora em um zoológico de Belgrado, na Sérvia. Ela foi abandonada pela mãe, que fugiu após se assustar com uma ema. Tijana caiu da bolsa quando a mãe fugiu. Como ela não pode sobreviver fora do marsúpio, os funcionários do zoo criaram uma 'bolsa de londa' dentro da incubadora, com temperatura mantida em 35 graus centígrados. Tijana está sendo alimentada a cada duas horas com leite especial cedido pelas embaixadas dos EUA e da Alemanha.

domingo, 5 de abril de 2009

Galo 'Jorge', de Copacabana, está prestes a cantar em outro terreiro!!!


Ele apareceu há pouco mais de quatro meses e logo conquistou a simpatia de grande parte da vizinhança, na Travessa Santa Leocádia, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Mas, agora que ganhou corpo e canta a plenos pulmões de madrugada, o galo, recentemente batizado de “Jorge”, está colhendo antipatias.
Para não ser recolhido e levado para o Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura, "Jorge" vai ter de cantar em outro terreiro. Ou seja, a ave será levada para um sítio, no interior do estado.
A enfermeira Marilene Procópio, que pretende levar “Jorge” para seu sítio, conta que ninguém sabe exatamente como ele apareceu na rua. Há quem diga que ele pode ser sido abandonado, ainda pintinho, por alguma criança. Mas há também quem defenda que ele teria vindo de uma comunidade do Morro dos Cabritos. “Ele não suja as ruas, como os cachorros. Ao contrário, é até uma segurança para quem mora aqui. Vou levar “Jorge” para meu sítio, onde ele vai poder cantar de galo, e viver rodeado de galinhas. Tenho medo que alguém faça maldades com ele por aqui”, disse Marilene. Segundo a doméstica Nilza Mendes, que há mais de 30 anos trabalha numa casa na travessa, alguns poucos vizinhos implicam com o galo que começa a cantar por volta das 4h30, diariamente. Ela conta a dona da casa onde trabalha chegou a receber uma carta anônima com reclamações e dizendo que providências seriam tomadas para recolher a ave. “Acharam que minha patroa era dona do galo. Mas ela passa mais tempo viajando do que em casa. Assim como a maioria dos moradores, ela alimenta o bichinho. Ele não incomoda ninguém. Mas a gente sabe que tem morador que quer se livrar do galo, que vive reclamando”, disse Nilza, sem revelar quem são esses moradores.
Outros nomes
Moradora da rua há três meses, Roseli Ferreira, contou que ficou encantada com o galo, que ela prefere chamar de “Pavarotti”. Diz que desde que se mudou, aboliu o despertador. Ela diz que ele canta religiosamente às 4h30, 5h e 6h. “É muito mais prazeroso acordar com o canto do galo. Ele é muito pontual. Desde que passei a me orientar pelo horário dele, nunca mais perdi a hora dos meus remédios. É um privilégio, em plena Copacabana, acordar com os sons da natureza, dá um ar bucólico à rua. Quando quero que ele pare de cantar, dou comida para ele mais cedo”, disse Roseli, que passou incorporar às compras de mês uma quantidade de milho especialmente para o galo. Nilza conta que assim que apareceu na rua, o então pintinho começou a ser chamado de “Coxinha”. Conforme foi crescendo, as crianças passaram a chamá-lo de “Coxão”, agora, grande parte da vizinhança se refere à ave como “Jorge”. Outra defensora de “Jorge”, Maria das Graças Prado afirma que a ave é dócil, come na mão dos moradores e que não perturba ninguém. Esta semana ela assinou um abaixo-assinado pela permanência do galo na rua. Ela diz que se sente muito mais incomodada quando hóspedes de um albergue chegam de madrugada falando alto e batendo portas. “A falta de respeito dessas pessoas é muito pior que o canto do galo. Ouvir o galo cantar faz a gente lembrar de coisas boas e simples da roça. A gente até esquece que vive num bairro cheio de mendigos, violência e tiroteios”, disse Maria das Graças.

sábado, 4 de abril de 2009

Animais são abandonados após deportação de donos de zoo na Rússia


Cervo pressiona sua galhada contra as barras de jaula pequena demais nesta sexta-feira (3) na cidade siberiana de Sosnovoborsk. (Foto: Reuters)
Filhote de urso asiático põe a cabeça para fora da jaula. Cerca de 30 animais de um zoológico móvel foram abandonados em condições precárias, sem comida e cuidades, depois que o serviço russo de migração deportou os armênios proprietários, cujos vistos tinham expirado. (Foto: Reuters)
Entre os animais, há um leão (foto) um tigre e um lince. Eles faziam turnês pela Rússia e planejavam passar o inverno na pequena cidade siberiana. (Foto: Reuters)